Importantes personalidades reconhecem o grande progresso alcançado pelas tintas e visualizam futuro com alto potencial.
Um dos pontos altos da Abrafati 2013 foram as quatro sessões plenárias, mostrando as ideias e reflexões de importantes especialistas sobre as perspectivas do setor e da economia, assim como sobre as inovações e as tendências tecnológicas.
Antonio Carlos Lacerda, presidente do Conselho Diretivo da Abrafati e vice-presidente sênior da BASF para a América do Sul, destacou o enorme potencial para o crescimento das vendas de tintas no Brasil, apontando a importância de dar atenção a temas como sustentabilidade, funcionalidades, qualidade, relação custo/benefício e uso das cores, essenciais do ponto de vista da evolução do mercado e das exigências do consumidor.
Analisando as megatendências que afetam o mercado de tintas e as inovações tecnológicas que estão associadas a elas, Anna Paula Dacar, diretora de Negócios da Dow Coating Materials para a América Latina, destacou os três pilares atuais da inovação: sustentabilidade, desempenho e maior funcionalidade. Por sua vez, Bob Mussell, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento para Revestimentos Industriais e Funcionais da empresa, detalhou os principais focos da inovação nas tintas, como aumento do poder de cobertura, baixos índices de VOCs, aditivos funcionais, novas famílias químicas de alta performance e redução do custo de aplicação.
O professor Jamil Baghdachi, do Coatings Research Institute da Eastern Michigan University, assegurou que é possível usar o conhecimento já existente para inovar e avançar nas tecnologias emergentes, que respondem a três desafios complexos e combinados: a competição global, as exigências ligadas à sustentabilidade e a busca da multifuncionalidade associada a valor agregado e eficiência.
Já o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, analisou os cenários e desafios que o Brasil tem de enfrentar, como parte da dinâmica da economia global. Ele avaliou o panorama geral como mais animador, mas vê dificuldades para países emergentes, o que pode ser uma ótima oportunidade para o País realizar as reformas estruturais necessárias, investindo em infraestrutura, produtividade e educação.
“Tivemos um grupo de especialistas de altíssimo nível nas sessões plenárias, que disponibilizaram um conteúdo muito valioso ao amplo público que as assistiu. Foram apresentações que se complementaram e permitiram ter uma visão abrangente do modo como já estamos construindo a tinta do futuro e dos impactos da economia globalizada nos rumos do nosso setor”, afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati.