Na Baixada Santista, Abrafati assina Termo de Cooperação Ambiental com Ministério Público de São Paulo

Acordo, que também envolve Abeaço, Prolata Reciclagem e Artesp, implanta sistema de logística reversa de latas de tintas pós-consumo na região.

Foi assinado em Santos, no dia 30 de novembro, um Termo de Cooperação Ambiental para a implantação da logística reversa de latas de tintas pós-consumo em nove municípios da Baixada Santista. O acordo envolve o Ministério Público de São Paulo, por meio do seu Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente da Baixada Santista (GAEMA-BS), e as associações que representam fabricantes de tintas (Abrafati), fabricantes de embalagens de aço (Abeaço) e revendedores de tintas (Artesp), além da Prolata Reciclagem, responsável pela coordenação do processo que leva ao reaproveitamento do aço em siderúrgicas.

Foi o primeiro documento desse tipo assinado no estado de São Paulo e o segundo em todo o Brasil (no primeiro semestre de 2018, foi assinado termo similar em Mato Grosso do Sul). A Baixada Santista é vista como um caso exemplar, que serve como modelo para outros locais, pois ficou bem estabelecido o princípio da responsabilidade compartilhada para o atendimento das exigências de logística reversa. Isso significa que todos os envolvidos com as tintas – fabricantes da embalagem, fabricantes do produto, distribuidores, varejistas, consumidores e prefeituras (responsáveis pelos serviços públicos de limpeza urbana e pelo manejo de resíduos sólidos) – têm uma parcela de responsabilidade e devem contribuir para que as embalagens pós-consumo tenham uma disposição final adequada.

“A Logística Reversa é uma realidade para todos, e os órgãos de fiscalização estão atentos”, adverte Antonio Carlos de Oliveira, presidente-executivo da Abrafati. “O Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos Estaduais iniciaram múltiplos inquéritos para identificação de quem cumpre ou não a PNRS, que podem se tornar ações civis públicas ambientais. Temos mostrado o trabalho desenvolvido pela indústria de tintas e assumimos compromissos em avançar ainda mais, como no caso desse termo de cooperação ambiental assinado com o Ministério Público de São Paulo e o GAEMA-BS”, complementa.

NA BAIXADA SANTISTA, Abrafati ASSINA TERMO DE COOPERAÇÃO AMBIENTAL COM MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO

Foi assinado em Santos, no dia 30 de novembro, um Termo de Cooperação Ambiental para a implantação da logística reversa de latas de tintas pós-consumo em nove municípios da Baixada Santista. O acordo envolve o Ministério Público de São Paulo, por meio do seu Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente da Baixada Santista (GAEMA-BS), e as associações que representam fabricantes de tintas (Abrafati), fabricantes de embalagens de aço (Abeaço) e revendedores de tintas (Artesp), além da Prolata Reciclagem, responsável pela coordenação do processo que leva ao reaproveitamento do aço em siderúrgicas.

Foi o primeiro documento desse tipo assinado no estado de São Paulo e o segundo em todo o Brasil (no primeiro semestre de 2018, foi assinado termo similar em Mato Grosso do Sul). A Baixada Santista é vista como um caso exemplar, que serve como modelo para outros locais, pois ficou bem estabelecido o princípio da responsabilidade compartilhada para o atendimento das exigências de logística reversa. Isso significa que todos os envolvidos com as tintas – fabricantes da embalagem, fabricantes do produto, distribuidores, varejistas, consumidores e prefeituras (responsáveis pelos serviços públicos de limpeza urbana e pelo manejo de resíduos sólidos) – têm uma parcela de responsabilidade e devem contribuir para que as embalagens pós-consumo tenham uma disposição final adequada.

“A Logística Reversa é uma realidade para todos, e os órgãos de fiscalização estão atentos”, adverte Antonio Carlos de Oliveira. “O Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos Estaduais iniciaram múltiplos inquéritos para identificação de quem cumpre ou não a PNRS, que podem se tornar ações civis públicas ambientais. Temos mostrado o trabalho desenvolvido pela indústria de tintas e assumimos compromissos em avançar ainda mais, como no caso desse termo de cooperação ambiental assinado com o Ministério Público de São Paulo e o GAEMA-BS”, afirma Antonio Carlos de Oliveira, presidente-executivo da Abrafati.

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Seminário no Ceará destaca importância da qualidade das tintas

Evento atraiu fabricantes, revendedores, fornecedores de matérias-primas e lideranças setoriais.

 

No último dia 27 de novembro, a Abrafati promoveu em Fortaleza o Seminário Tinta de Qualidade Reconhecida. Um seleto público, formado por 55 profissionais da cadeia de produção e distribuição de tintas, participou do evento, que contou com o apoio do Sindquímica (Sindicato das Indústrias Químicas, Farmacêuticas e da Destilação e Refinação de Petróleo do Estado do Ceará), da ACOMAC-CE (Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Ceará) e da FIEC (Federação das Indústrias do Estado do Ceará).

O objetivo foi conscientizar a indústria e o varejo do setor sobre a importância de produzir e comercializar tintas em conformidade com as normas técnicas, que possibilitam que produtos com qualidade reconhecida possam chegar a todos os consumidores brasileiros. Ao mesmo tempo, foi reforçada a mensagem de que um mercado saudável e ordenado é bom para todos, resultando em mais vendas e satisfação dos compradores.

O seminário contou com palestras de Jairo Cukierman, da Tesis Engenharia e Gestão de Programas de Qualidade, e do advogado Rafael Baitz, especialista em Direito do Consumidor, que apresentaram o histórico e os resultados do Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias (PSQ), assim como os riscos de produzir e de vender tintas fora da conformidade.

Na sequência, um painel reuniu representantes de quatro fabricantes cearenses que participam do PSQ. Paulo Janousek, da Hidracor, Lucas Neto, da Hidrotintas, Josafá Rebouças, da Hipercor, e Daniel Mota, da Fortex, deram seus depoimentos sobre os benefícios que enxergam no programa.

A escolha do Ceará se explica pela forte presença dos fabricantes locais, que respondem por importante parcela do volume das vendas no estado. Outras regiões deverão receber eventos semelhantes, ampliando cada vez mais o alcance do trabalho que vem sendo desenvolvido em prol da qualidade das tintas imobiliárias.

 

Abrafati estima fechar 2018 com a produção de 1,280 bilhão de litros de tintas imobiliárias

Melhoria contínua da qualidade das tintas é prioridade do setor

As tintas imobiliárias representam mais de 80% do volume total do setor (1,535 bilhão de litros). A perspectiva da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas) é fechar 2018 com estabilidade da categoria na comparação com o ano anterior, com a produção de 1,280 bilhão de litros. Em 2017 o total registrado foi de 1,279 bilhão de litros.

“Nossa previsão é de um crescimento pequeno, com incremento de 0,2% do volume de vendas, mas o viés é positivo. Para 2019, a expectativa é de um crescimento de 2 a 3%, alavancado pelo aumento do nível de confiança do consumidor”, explica Fabio Humberg, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Abrafati.

A entidade espera um aumento nas vendas de tintas imobiliárias no varejo com a ligeira melhora nos índices de emprego e a retomada gradativa do poder de compra dos consumidores. Afinal, quando a situação está mais estável, as famílias desengavetam projetos de reforma e repintura de seus imóveis. “Acreditamos que 2018 confirmará este ligeiro crescimento graças aos bons resultados que costumamos acompanhar nos últimos meses de todos os anos, quando é reforçada a tradição de preparar a residência para o Natal ou quando as famílias se organizam para aproveitar o tempo das férias com a remodelação dos ambientes das casas”, completa Humberg.

Qualidade reconhecida no setor

O Brasil é um dos cinco maiores mercados mundiais para tintas. Fabricam-se no país tintas destinadas a todas as aplicações, com tecnologia de ponta e grau de competência técnica comparável à dos mais avançados centros mundiais de produção.

Pela grandeza e importância do setor, é essencial atender requisitos mínimos de qualidade, que abrangem cobertura, resistência e durabilidade. Neste sentido, a Abrafati coordena o Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias, parte do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades.

Com o objetivo de sensibilizar a indústria e os lojistas sobre a produção e revenda de tintas em conformidade com as normas técnicas, que possibilitam que produtos com

qualidade reconhecida possam chegar a todos os consumidores brasileiros, a entidade realizará, no próximo dia 27 de novembro, em Fortaleza (CE), o Seminário Tinta de Qualidade Reconhecida.

Fortaleza é a primeira cidade a receber o seminário, que depois percorrerá os principais polos brasileiros de produção. Os grandes fornecedores mundiais de matérias-primas e insumos para tintas estão presentes no país, de modo direto ou através de seus representantes, juntamente com empresas nacionais, muitas delas detentoras de alta tecnologia. Mas os fabricantes locais se destacam no Ceará, estado onde têm presença mais forte no mercado regional, respondendo por importante parcela do volume das vendas. “A participação de representantes regionais no seminário ajuda mostrar que o tema é fundamental para fabricantes, varejo e consumidores de todo o Brasil, além de impulsionar o mercado a evoluir e seguir em frente, para avançarmos em direção à meta de 100% de conformidade técnica na produção de tintas”, finaliza Fabio Humberg.

SERVIÇO

Seminário Tinta de Qualidade Reconhecida

Data: 27 de novembro de 2018, das 17h30 às 20h.

Local: Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará)

Av. Barão de Studart, 1980 – Ed. Casa da Indústria – Aldeota, Fortaleza (CE)

Inscrições gratuitas em https://goo.gl/rQVzW8.

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Informações para a imprensa:

Tree Comunicação

Kelly Viana

kelly.viana@tree.inf.br

(11) 95456-6175

Ceará recebe evento sobre qualidade das tintas imobiliárias

Iniciativa faz parte de uma série de seminários realizados pela Abrafati, que percorrerão os principais polos de fabricação de tintas, com o objetivo de sensibilizar a indústria e os lojistas sobre a produção e revenda de produtos com qualidade reconhecida

No próximo dia 27 de novembro acontece em Fortaleza (CE) o Seminário Tinta de Qualidade Reconhecida. Realizado pela Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), com o apoio do Sindquímica (Sindicato das Indústrias Químicas, Farmacêuticas e da Destilação e Refinação de Petróleo do Estado do Ceará), ACOMAC-CE (Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Ceará) e Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), o evento é gratuito e tem como objetivo conscientizar a indústria e os lojistas do setor sobre a produção e revenda de tintas em conformidade com as normas técnicas, que possibilitam que produtos com qualidade reconhecida possam chegar a todos os consumidores brasileiros.

Fortaleza é a primeira cidade a receber o seminário, que depois percorrerá os principais polos de produção do país. “A escolha do local se justifica pelo fato de o Ceará ser um dos estados onde os fabricantes locais têm presença mais forte no mercado regional, respondendo por importante parcela do volume das vendas cearenses”, explica Fabio Humberg, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Abrafati.

Na programação, Jairo Cukierman, engenheiro e sócio-diretor da Tesis Engenharia e Gestão de Programas de Qualidade, e o advogado Rafael Baitz, especialista em Direito do Consumidor, apresentarão o Programa Setorial da Qualidade Tintas Imobiliárias (PSQ) – iniciativa que integra o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades – que visa melhorar e modernizar os produtos do setor da construção civil. Em seguida, representantes da Hidracor, Hidrotintas, Hipercor e Fortex, todos fabricantes locais, participarão de um painel com a apresentação de cases que reforçam a importância da adequação de produtos às normas e o investimento em inovação e melhorias.

“A participação de representantes regionais no seminário ajuda mostrar que o tema é fundamental para fabricantes, varejo e consumidores de todo o Brasil, além de impulsionar o mercado a evoluir e seguir em frente, para avançarmos em direção à meta de 100% de conformidade técnica na produção de tintas”, completa.

Inscrições gratuitas em: https://goo.gl/rQVzW8

SERVIÇO

Seminário Tinta de Qualidade Reconhecida

Data: 27 de novembro de 2018, das 17h30 às 20h.
Local: Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará)
Av. Barão de Studart, 1980 – Ed. Casa da Indústria – Aldeota, Fortaleza (CE)

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É PRECISO ESTIMULAR A INOVAÇÃO PARA AGREGAR VALOR ÀS TINTAS

Na recente edição do Fórum Abrafati da Indústria de Tintas, realizada no dia 20 de setembro, temas essenciais para o nosso setor foram abordados. Um primeiro bloco mostrou uma visão panorâmica da situação e das perspectivas na política e na economia, apresentada de maneira muito consistente pelo cientista político Cristiano Noronha, da consultoria Arko Advice, e pela economista Adriana Dupita, do Banco Santander. Na sequência, nossa tradicional pesquisa interativa dataFATI revelou as expectativas do público presente – cerca de 150 executivos da indústria de tintas e de seus fornecedores – em relação aos mesmos temas e ao desempenho do setor de tintas em 2018 e 2019. As análises e as opiniões dos presentes mostraram que há espaço para melhoria em relação à conjuntura atual, com um crescimento econômico maior no próximo ano (podendo até superar 3%) e boas possibilidades de aprovação de reformas essenciais para o País. O setor de tintas também deve ter resultado mais positivo, crescendo em ritmo superior ao verificado neste ano e no anterior.

Um segundo bloco de apresentações teve foco no varejo de tintas e na experiência do consumidor, trazendo importantes informações e insights sobre o que a cadeia de tintas como um todo deve fazer para aumentar as vendas do produto e, mais do que isso, fazer crescer o valor percebido pelos usuários. A palavra-chave que surgiu nas apresentações feitas por Fernando Baialuna, Diretor de Retail Sales na consultoria GfK, e Newton Guimarães, diretor Grupo Revenda e head da consultoria DataMkt Construção, foi Inovação. E é exatamente nesse termo e na sua importância para o setor que quero me deter.

É consenso que existe um grande espaço para o aumento do consumo de tintas no País, que a gradual retomada de confiança do consumidor e do crescimento econômico impulsionará. Basta pensar na demanda reprimida em relação às reformas e repinturas de imóveis, à construção habitacional, à infraestrutura, ao consumo de diferentes bens (que usam tintas).

Entretanto, devemos ir além de apenas atender à demanda reprimida. É preciso criar novas demandas e transformar a tinta e a pintura em objetos de desejo. Isso exige ousadia e novos olhares, que são facilitados pela tecnologia – pensem no big data, por exemplo, com o processamento de um volume incomensurável de informações e dados, gerando conhecimentos.

Os fabricantes atuantes no Brasil têm todas as condições de inovar, sair da estagnação, criar soluções que encantem e surpreendam o potencial comprador – como já vêm fazendo, com o apoio decisivo dos seus fornecedores. O caminho é esse e não tem volta. Temos de oferecer ao mercado tintas cada vez mais avançadas, agregando valor a elas. Isso vale para as tintas imobiliárias, que representam o maior volume do nosso setor, e também para todos os demais tipos (embora deva ser ressaltado que o trabalho nesse sentido está mais adiantado em segmentos como as tintas automotivas originais e as que se destinam a diversos setores industriais).

Inovar significa, por exemplo, incorporar novas características e funcionalidades às tintas, de que são exemplos bem sucedidos a secagem cada vez mais rápida, a eliminação do odor, a ação antibactéria ou repelente de mosquitos, a autorregeneração (ou self-healing), o monitoramento (via sensores ou outros recursos) de vazamentos ou rachaduras e tantos outros. Inovar também é criar e oferecer utilizações diferenciadas (tintas magnetizadas, tintas que conferem o “efeito lousa” etc.), assim como desenvolver produtos para aplicações específicas (pintura de telhas, azulejos, pisos, gesso, tetos, decks de piscinas, hospitais etc.). Ou ainda inovar nas propriedades adicionais conferidas pelas tintas (com efeitos, por exemplo, na adequação da luminosidade ou da temperatura do ambiente).

No Fórum Abrafati, também foi destacada a necessidade – já apontada em diversas ocasiões anteriores – de inovar para tornar mais fácil a aplicação da tinta imobiliária, o que incentivaria mais gente a pintar seus imóveis com maior frequência. Logicamente, elevar a barra em termos de qualidade das tintas e de cumprimento dos princípios mais avançados da sustentabilidade faz parte desse conjunto de demandas ligadas à inovação.

Apostando nesse caminho, com o indispensável apoio de todos os elos da cadeia de produção e distribuição, vamos aumentar o valor percebido das tintas, o que resultará em mais e melhores vendas, fazendo o mercado entrar em um círculo virtuoso: quanto mais se vende, mais estímulo à inovação; quanto mais inovação, mais se vende.

A Abrafati tem como um de seus pilares proporcionar oportunidades de relacionamento. Consideramos que, quanto mais somos expostos a ideias e pessoas com visões diferentes, mais expandida torna-se nossa percepção. Neste momento, chegou a hora de ficar em constante movimento de aprendizado e ter a ousadia de se reinventar a partir de novas perspectivas e da compreensão das principais tendências e do seu impacto na produção nacional: novos requerimentos ambientais, novos desenvolvimentos nos processos produtivos e tecnologias disruptivas em canais de vendas.

Vamos pensar, agir, crescer e ampliar o alcance de nossa atuação. Para isso, é fundamental outro dos pilares que definimos para a atuação da Abrafati: continuar a facilitar o acesso a conteúdo e conhecimento.

É assim que temos trabalhado para cumprir a desafiadora missão de impulsionar o crescimento e desenvolvimento sustentável da cadeia de tintas, promovendo a melhoria da qualidade e capacitações do setor com reconhecimento pelos consumidores.

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Artigo de Antonio Carlos de Oliveira, originalmente publicado na revista Química & Derivados, edição 594, de outubro/2018