Trabalho do PBQP-H em prol da qualidade completa 20 anos, com resultados muito positivos

Avanços no segmento de materiais de construção, como as tintas imobiliárias, vêm sendo significativos, contribuindo para um mercado mais ordenado e o estímulo à inovação.

No último dia 06 de dezembro, foram comemorados os 20 anos da criação do PBQP-H, Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat. O evento ocorreu durante a Reunião do Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação (CTECH), em Brasília, contando com a presença de lideranças dos diferentes segmentos da indústria de materiais de construção, entre as quais a Abrafati, representada por seu presidente-executivo, Antonio Carlos de Oliveira.

Durante a reunião, foi destacado que o PBQP-H vem sendo, desde 1998, um importante instrumento de regulamentação e estímulo ao cumprimento das normas técnicas de materiais de construção, assim como de elevação dos padrões de qualidade desses materiais. Os Programas Setoriais da Qualidade (PSQs) que dele fazem parte – como o de tintas imobiliárias – são essenciais para esses avanços e têm trazido contribuições efetivas. Entre elas, o crescimento do índice de conformidade médio de materiais de construção, que era de 40% em 1998 e já alcançou 80%, percentual que segue aumentando ano a ano.

“Esse Programa, conduzido de forma muito competente pela arquiteta Maria Salette de Carvalho Weber, é um divisor de águas no mercado. Mudou a realidade dos materiais de construção no Brasil, contribuindo para elevar seu nível de qualidade, disseminar o uso das melhores práticas, impulsionar a inovação e a sustentabilidade”, afirmou Antonio Carlos de Oliveira, em discurso no evento. Ele ressaltou ainda que a construção civil e todos os segmentos envolvidos com ela saíram ganhando e, mais importante ainda, foram enormemente beneficiados os indivíduos e famílias que vivem nas moradias construídas, reformadas ou renovadas com o uso de materiais em conformidade com as normas técnicas, produzidos ou importados por fabricantes qualificados pelos diversos PSQs.

Três trabalhos de alto nível e grande relevância técnica vencem a edição 2018 do Prêmio Abrafati

Elaborados por pesquisadores ligados ao meio acadêmico e à indústria, estudos inovadores contribuem para o avanço tecnológico.

Entregue no último dia 04 de dezembro, o Prêmio Abrafati de Ciência em Tintas reconheceu os autores de três estudos de alto nível técnico, em que a preocupação com a sustentabilidade e a inovação foi destaque.

O primeiro lugar foi conquistado por Angelita Cristiane Saul, mestre em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e seu orientador, João Henrique Z. dos Santos, professor titular no Departamento de Química Inorgânica da mesma instituição. O estudo que apresentaram intitula-se “Obtenção de microcápsulas aplicadas a smart coatings de proteção anticorrosiva”.

Com o trabalho “Argilominerais saturados com íons férricos aplicados na remoção de corantes e seu reúso como pigmentos de tinta incolor”, classificaram-se em 2o lugar Itamar Antonio Rodrigues, doutorando em Química na Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), e seu orientador, Fauze Jacó Anaissi, professor da mesma instituição. Nas últimas quatro edições do Prêmio, em três delas pesquisadores ligados à Unicentro estiveram entre os vencedores, sempre tendo o professor Fauze como orientador, o que revela a dedicação crescente dessa instituição à pesquisa relacionada às tintas.

O 3o lugar ficou com o químico e pesquisador Manuel Julimar Lopes, por seu estudo “Novo agente de cura para resinas Epóxi, com propriedades de aditivo antibolha, composto por 80% de materiais ecologicamente corretos e de fonte renovável”. Proprietário da Lopes Química, o autor tem um histórico vitorioso no Prêmio Abrafati, do qual participou pela primeira vez em 2002 (quando conquistou o segundo lugar). Esta foi a quinta vez em que foi premiado.

Assim como os trabalhos premiados nas 18 edições anteriores do Prêmio, os vencedores deste ano trazem contribuições relevantes para o desenvolvimento científico e tecnológico da cadeia de tintas. Isso significa que a premiação, criada 31 anos atrás, segue cumprindo seu papel e impulsionando a pesquisa e a inovação.

Abrafati participa de evento comemorativo dos 20 anos do PBQP-H

Criado em 1998, o PBQP-H, Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat, tem sido um importante instrumento de regulamentação e estímulo ao cumprimento das normas técnicas de materiais de construção, assim como de elevação dos padrões de qualidade desses materiais. O trabalho é desenvolvido por meio de diversos Programas Setoriais da Qualidade (PSQs), entre os quais o de tintas imobiliárias, coordenado pela Abrafati.

“O PBQP-H é um divisor de águas no mercado, ordenando-o e estimulando a inovação, com benefícios claros para a sociedade e o consumidor”, afirma Antonio Carlos de Oliveira, presidente-executivo da Abrafati. O PSQ de Tintas Imobiliárias é um dos destaques nesse universo, com resultados muito expressivos em termos de isonomia competitiva, estímulo à inovação e respeito ao consumidor.

Seminário mostra caminhos da inovação em tintas

Pesquisas e desenvolvimentos avançados foram apresentados por especialistas.

Cerca de 80 pessoas participaram ontem (03/12) do seminário Os Caminhos da Inovação em Tintas, promovido pela Abrafati, como parte da Semana Inova Indústria, do Senai Mario Amato, em São Bernardo do Campo (SP).

Com uma programação de alto nível, com seis apresentações de especialistas da indústria, de seus fornecedores e do meio acadêmico, o evento proporcionou o acesso a conteúdos e conhecimentos importantes, ao mesmo tempo em que possibilitou a interação e o networking entre os profissionais ligados às tintas.

O leque de temas abordados foi abrangente, envolvendo inovações dos mais diversos tipos e para variadas aplicações. O programa começou com o professor Marcos Fernandes de Oliveira, que tratou do revestimento nanocerâmico na pintura automotiva original, sendo seguido pela apresentação de um novo agente de cura para resinas epóxi, feita por Manuel Julimar Lopes, um dos vencedores da edição 2018 do Prêmio Abrafati de Ciência em Tintas. Franklin Jerônimo, líder de Serviços ao Mercado de Repintura Automotiva da PPG, falou sobre as inovações nesse segmento, enquanto Tamara Goes, gerente de Marketing da AkzoNobel, mostrou dois cases recentes da empresa, que revelam que a inovação gera valor. Novos desenvolvimentos em solventes para tintas foram descritos por Caio Molinari, pesquisador sênior da Rhodia Solvay, e Everton Simões Van-Dal, líder de Desenvolvimento de Negócios em Químicos Renováveis da Braskem, relatou os avanços relacionados à química renovável.

A parceria com o Senai Mario Amato – que se mantém há 20 anos, com ótimos resultados, como destacou o seu diretor, Carlos Coelho, logo na abertura do evento – foi fundamental para a realização do seminário. Com ele, o setor teve mais uma ótima oportunidade de compartilhar o trabalho que vem sendo desenvolvido nessa área, assim como de mostrar seu forte comprometimento com o avanço tecnológico.

Inovação é tema de seminário da Abrafati

Começou às 14h30 o seminário Os Caminhos da Inovação em Tintas, promovido pela Abrafati dentro da Semana Inova Indústria, do Senai Mario Amato, em São Bernardo do Campo (SP).

Especialistas de alto gabarito, das indústrias de tintas, de seus fornecedores e do meio acadêmico estão apresentando desenvolvimentos e pesquisas recentes, que confirmam o forte direcionamento e comprometimento do setor com o avanço tecnológico. Entre os temas abordados, estão os revestimentos nanocerâmicos na pintura automotiva original, matérias-primas de fonte renovável, inovações em solventes e na química renovável, novos produtos e tecnologias nas linhas imobiliária e de repintura automotiva.

A qualidade da programação atraiu um ótimo público, de cerca de 100 pessoas, entre técnicos do setor, pesquisadores e estudantes universitários. O seminário está, portanto, cumprindo seus objetivos de facilitar acesso a conteúdos e conhecimentos importantes e de possibilitar a interação e o networking entre os profissionais ligados às tintas.

Na Baixada Santista, Abrafati assina Termo de Cooperação Ambiental com Ministério Público de São Paulo

Acordo, que também envolve Abeaço, Prolata Reciclagem e Artesp, implanta sistema de logística reversa de latas de tintas pós-consumo na região.

Foi assinado em Santos, no dia 30 de novembro, um Termo de Cooperação Ambiental para a implantação da logística reversa de latas de tintas pós-consumo em nove municípios da Baixada Santista. O acordo envolve o Ministério Público de São Paulo, por meio do seu Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente da Baixada Santista (GAEMA-BS), e as associações que representam fabricantes de tintas (Abrafati), fabricantes de embalagens de aço (Abeaço) e revendedores de tintas (Artesp), além da Prolata Reciclagem, responsável pela coordenação do processo que leva ao reaproveitamento do aço em siderúrgicas.

Foi o primeiro documento desse tipo assinado no estado de São Paulo e o segundo em todo o Brasil (no primeiro semestre de 2018, foi assinado termo similar em Mato Grosso do Sul). A Baixada Santista é vista como um caso exemplar, que serve como modelo para outros locais, pois ficou bem estabelecido o princípio da responsabilidade compartilhada para o atendimento das exigências de logística reversa. Isso significa que todos os envolvidos com as tintas – fabricantes da embalagem, fabricantes do produto, distribuidores, varejistas, consumidores e prefeituras (responsáveis pelos serviços públicos de limpeza urbana e pelo manejo de resíduos sólidos) – têm uma parcela de responsabilidade e devem contribuir para que as embalagens pós-consumo tenham uma disposição final adequada.

“A Logística Reversa é uma realidade para todos, e os órgãos de fiscalização estão atentos”, adverte Antonio Carlos de Oliveira, presidente-executivo da Abrafati. “O Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos Estaduais iniciaram múltiplos inquéritos para identificação de quem cumpre ou não a PNRS, que podem se tornar ações civis públicas ambientais. Temos mostrado o trabalho desenvolvido pela indústria de tintas e assumimos compromissos em avançar ainda mais, como no caso desse termo de cooperação ambiental assinado com o Ministério Público de São Paulo e o GAEMA-BS”, complementa.