Três trabalhos de alto nível e grande relevância técnica vencem a edição 2018 do Prêmio Abrafati
Elaborados por pesquisadores ligados ao meio acadêmico e à indústria, estudos inovadores contribuem para o avanço tecnológico.
Entregue no último dia 04 de dezembro, o Prêmio Abrafati de Ciência em Tintas reconheceu os autores de três estudos de alto nível técnico, em que a preocupação com a sustentabilidade e a inovação foi destaque.
O primeiro lugar foi conquistado por Angelita Cristiane Saul, mestre em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e seu orientador, João Henrique Z. dos Santos, professor titular no Departamento de Química Inorgânica da mesma instituição. O estudo que apresentaram intitula-se “Obtenção de microcápsulas aplicadas a smart coatings de proteção anticorrosiva”.
Com o trabalho “Argilominerais saturados com íons férricos aplicados na remoção de corantes e seu reúso como pigmentos de tinta incolor”, classificaram-se em 2o lugar Itamar Antonio Rodrigues, doutorando em Química na Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), e seu orientador, Fauze Jacó Anaissi, professor da mesma instituição. Nas últimas quatro edições do Prêmio, em três delas pesquisadores ligados à Unicentro estiveram entre os vencedores, sempre tendo o professor Fauze como orientador, o que revela a dedicação crescente dessa instituição à pesquisa relacionada às tintas.
O 3o lugar ficou com o químico e pesquisador Manuel Julimar Lopes, por seu estudo “Novo agente de cura para resinas Epóxi, com propriedades de aditivo antibolha, composto por 80% de materiais ecologicamente corretos e de fonte renovável”. Proprietário da Lopes Química, o autor tem um histórico vitorioso no Prêmio Abrafati, do qual participou pela primeira vez em 2002 (quando conquistou o segundo lugar). Esta foi a quinta vez em que foi premiado.
Assim como os trabalhos premiados nas 18 edições anteriores do Prêmio, os vencedores deste ano trazem contribuições relevantes para o desenvolvimento científico e tecnológico da cadeia de tintas. Isso significa que a premiação, criada 31 anos atrás, segue cumprindo seu papel e impulsionando a pesquisa e a inovação.