HISTÓRIA DAS TINTAS
Eles usavam sangue, argila, terra, plantas, pedras e ossos moídos para pintar o corpo e as paredes das cavernas. Logo eles perceberam que era necessário um elemento “ligante” para fixar a pintura no local onde era feita e torná-la mais durável. Com gordura de animais e seiva de plantas, esse problema foi resolvido.
Na Antiguidade, os egípcios já conheciam materiais que lhes davam uma porção de cores fortes e brilhantes, e os chineses e japoneses já usavam nanquim – a primeira tinta para escrever. Na Europa da Idade Média, tinta era coisa de gente importante e rica, usada apenas em igrejas, edifícios públicos e casas de autoridades. Os grandes artistas do Renascimento, como Michelangelo e Leonardo da Vinci, criavam eles mesmos as cores de seus quadros e guardavam o segredo a sete chaves.
As tintas que usamos hoje tanto para pintar casas, carros, móveis, eletrodomésticos e outros produtos quanto para a pintura das mais diversas instalações industriais e estruturas, seguem a mesma fórmula básica criada na pré-história, usando pigmentos e um ligante. Mas são fabricadas de forma muito mais moderna em indústrias químicas, com o apoio de laboratórios, usando tecnologia avançada, matérias-primas de alta complexidade e equipamentos sofisticados.