Estudos de alta qualidade vencem o Prêmio Abrafati
Elaborados por pesquisadores ligados à indústria e à academia, trabalhos inovadores contribuem para o avanço tecnológico.
Entregue no último dia 06 de dezembro, o 18o Prêmio Abrafati de Ciência em Tintas reconheceu os autores de três estudos de alto nível técnico e que se caracterizam por abordagens fora do convencional, com forte preocupação com a sustentabilidade.
O primeiro lugar foi conquistado por Marcos Fernandes de Oliveira, professor das Faculdades Oswaldo Cruz, Rodrigo Lima Matos, engenheiro de processos de pintura da Maxion Wheels do Brasil, e Fernando Tosti, diretor da CTS Coatings Tech Solutions Protótipos. O estudo que apresentaram mostrou a viabilidade e as vantagens da utilização de revestimento nanocerâmico em substituição ao processo de fosfatização tricatiônica utilizado na pintura automotiva original (OEM).
Com o trabalho intitulado “Sistema de Pintura Anticorrosiva com Propriedades de Autorreparação”, classificaram-se em 2o lugar Fernando Cotting, pesquisador da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e sua orientadora, a professora doutora Idalina Aoki, da mesma instituição.
O 3o lugar ficou com um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), por um estudo com foco em um inédito processo para produção de carbonato de glicerol, um versátil solvente verde. O autor é Diêgo Morais Chaves, doutorando em Agroquímica na UFV, tendo como coautora Armanda Aparecida Júlio, doutoranda em Química na mesma universidade, sob a orientação do prof. dr. Marcio José da Silva.
“A qualidade e relevância dos trabalhos comprovam que existe muita pesquisa relacionada às tintas sendo realizada nas empresas e nas universidades, muitas vezes em parcerias extremamente produtivas. Portanto, o objetivo do Prêmio, de estimular essa atividade, está sendo plenamente atingido, com efeitos muito positivos no desenvolvimento científico e tecnológico do nosso setor”, afirma Telma Florêncio, diretora de Eventos Corporativos da Abrafati.