Abrafati SE UNE A OUTROS SETORES EM PROPOSTA PARA ATENDER À POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Documento conjunto de fabricantes de embalagens e de envasadores de produtos foi entregue à ministra do Meio Ambiente.

No último dia 19 de dezembro, a Abrafati deu mais um importante passo na estratégia desenvolvida para atender às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Juntamente com entidades que representam fabricantes de embalagens e segmentos usuários (como os de refrigerantes, cervejas, alimentos, produtos de limpeza e outros), reunidas no grupo Coalizão Empresarial, assinou uma Proposta de Acordo Setorial de Embalagens entregue em mãos à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

O documento estabelece metas e prazos para que as embalagens de diversos tipos de produtos – entre os quais as tintas – recebam destinação correta, evitando que cheguem aos aterros sanitários.

“Temos trabalhado em conjunto com a nossa cadeia produtiva, com o governo e com outros agentes, para encontrar as melhores soluções relacionadas à destinação das embalagens de tintas imobiliárias pós-consumo. A participação nesse Acordo Setorial confirma a nossa disposição de contribuir para o desenvolvimento com sustentabilidade, atendendo às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e buscando as melhores práticas nessa área. Vamos seguir com esse trabalho, que deve dar especial atenção às atividades de conscientização de consumidores, pintores, revendedores, oficinas e outros públicos”, afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati.

PRÊMIO DE CIÊNCIA EM TINTAS RECONHECE ESTUDOS INOVADORES, COM FOCO NA SUSTENTABILIDADE

No último dia 12 de dezembro, realizou-se em São Paulo a cerimônia de entrega do 14º Prêmio Abrafati-Petrobras de Ciência em Tintas. Os autores de três estudos de alto nível técnico foram reconhecidos, a partir da avaliação feita por uma Comissão Julgadora formada por especialistas da indústria.

O primeiro lugar foi conquistado pelo pesquisador Fernando Codelo Nascimento, do IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, juntamente com sua orientadora, professora doutora Celina Lopes Duarte. O inovador trabalho apresentado teve como tema o tratamento de efluentes de indústria de tintas automotivas, de repintura e industriais por radiação ionizante.

A segunda colocação coube a um grupo de pesquisadores da AkzoNobel, formado por Anderson Nunes Mendes, Gerson dos Santos, Paulo Cesar Lorenceto, Priscilla Yukari Itokawa e Rubens Lira Dias, sob a orientação de Mateo Lazzarin. O trabalho da equipe propõe um novo método de cobertura seca, utilizando o Kaizen, com o objetivo de obter aumento da produtividade, redução de custos, menor geração de resíduos e diminuição da pegada de carbono.

Já o terceiro lugar ficou com o engenheiro químico Tiago Honorato da Silva e seu orientador, o professor doutor Paulo Sérgio Calefi, da Unifran – Universidade de Franca. O estudo teve como bases a química verde e a sustentabilidade para o desenvolvimento de um nanopigmento, mostrando a síntese de metaloftalocianina e sua imobilização em caulim in one step.

No total, 12 estudos concorreram à premiação, que há 25 anos estimula a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico da cadeia de tintas, com especial ênfase na sustentabilidade. “Mais uma vez, houve forte interesse dos pesquisadores. São trabalhos científicos com conteúdo original, que representam importantes contribuições para a evolução da cadeia de tintas”, afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati.

“É uma honra para a Petrobras participar dessa iniciativa, que aproxima a academia e a indústria, além de reforçar o nosso relacionamento com o setor de tintas”, acrescenta Paulo Avelar, gerente de Químicos para Tintas, Adesivos e Borrachas da Petrobras Distribuidora.